15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD Que Vão Fazer Você Ver o Anime com Outros Olhos!

15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD. High School DxD é um daqueles animes que dividem opiniões: amado por uns, criticado por outros, mas inegavelmente conhecido por todos que acompanham o universo dos animes ecchi e sobrenaturais. Combinando demônios, anjos caídos, batalhas explosivas e muito fan service, essa obra criada por Ichiei Ishibumi se tornou uma verdadeira febre no Brasil e no mundo.

Mas além do enredo cheio de ação e sensualidade, High School DxD guarda uma série de curiosidades bizarras que vão desde bastidores polêmicos até decisões de roteiro completamente inusitadas. Neste artigo, vamos explorar 15 dessas curiosidades que prometem surpreender até mesmo os fãs mais fiéis da série. Prepare-se para mergulhar nos segredos mais excêntricos de High School DxD!

1. O protagonista foi inspirado em um conceito oposto aos heróis tradicionais

A primeira curiosidade bizarra sobre High School DxD começa com o próprio protagonista, Issei Hyoudou. Enquanto a maioria dos protagonistas de shounen são idealizados como heróis justos, puros e determinados a proteger os inocentes, Issei foi criado com a intenção de ser o completo oposto. Segundo o autor Ichiei Ishibumi, a ideia era desenvolver um personagem movido inteiramente por desejos carnais — sim, o sonho de Issei é se tornar o “Rei do Harém”. Essa abordagem satírica do arquétipo do herói clássico fez com que o personagem fosse, ao mesmo tempo, criticado por sua superficialidade e elogiado por sua honestidade com seus próprios desejos, algo raramente explorado de forma tão escancarada em animes populares.

2. Censura criativa: a briga com emissoras de TV japonesas

Uma das maiores polêmicas envolvendo High School DxD diz respeito à forma como o anime foi exibido originalmente nas emissoras de TV japonesas. Por causa do excesso de fan service, muitas cenas foram censuradas com efeitos exagerados, como luzes brilhantes, fumaça e até emojis estrategicamente posicionados. O detalhe curioso e bizarro é que algumas dessas censuras foram adicionadas de propósito para aumentar a curiosidade dos espectadores, incentivando-os a comprar os DVDs e Blu-rays da versão sem censura. Essa estratégia comercial acabou funcionando, e as vendas foram um sucesso — mesmo que a censura tenha virado piada entre os fãs.

3. As asas que mudam de forma conforme a emoção

Poucos notaram, mas as asas dos personagens demônios em High School DxD mudam de tamanho e forma dependendo do estado emocional de quem as porta. Essa escolha de design tem um toque simbólico: asas maiores representam maior poder mágico ou um estado emocional mais intenso, enquanto asas pequenas indicam instabilidade ou fraqueza. Esse detalhe visual raramente é comentado nos diálogos, mas os animadores confirmaram que foi uma escolha consciente para expressar de maneira sutil a evolução interna dos personagens — uma adição artística escondida em meio ao caos e fan service do anime.

4. A troca de estúdios causou mudanças drásticas no estilo

Durante as quatro temporadas de High School DxD, houve uma troca significativa de estúdio entre a terceira e a quarta temporadas. Enquanto as três primeiras foram produzidas pelo estúdio TNK, a quarta ficou a cargo do estúdio Passione. Essa mudança gerou reações controversas entre os fãs, já que o estilo de animação foi completamente alterado. Muitos reclamaram da nova estética dos personagens, afirmando que pareciam mais “infantilizados” e com menos sensualidade. O mais bizarro é que essa decisão foi tomada para tornar a série mais “amigável” para o público geral — o que, ironicamente, desagradou a base de fãs mais fiel, que esperava justamente o oposto.

5. A inspiração religiosa distorcida nos personagens

High School DxD se apropria livremente de elementos religiosos — e faz isso de maneira extremamente livre e, às vezes, bizarra. Personagens como Azazel, Lúcifer, Michael e até mesmo Deus são retratados com personalidades e características muito distantes do que suas origens sugerem. O próprio sistema de hierarquia entre anjos, anjos caídos e demônios é totalmente ressignificado. Há inclusive a informação, nunca mostrada no anime, de que “Deus” já está morto no universo da série desde o início da história — algo que só é explicado em detalhes nas light novels. Essa mistura de elementos religiosos com sensualidade extrema já causou revolta em alguns grupos religiosos ao redor do mundo, que acusaram o anime de blasfêmia.

6. O anime quase foi cancelado por pressão de pais no Japão

Embora o Japão seja culturalmente mais aberto quanto a conteúdos adultos em animações, High School DxD provocou uma onda de reclamações de pais preocupados com o conteúdo exibido em horários acessíveis a adolescentes. Houve uma tentativa de pressionar os canais e até o estúdio a cancelar a produção após a segunda temporada. Curiosamente, essas reclamações surtiram o efeito contrário: ao invés de cancelar, os produtores reforçaram a identidade ousada da obra, apostando ainda mais no fan service e dobrando a aposta nas temporadas seguintes.

7. Personagens que não deveriam ser populares — mas são

Outro ponto curioso é a popularidade inesperada de personagens secundários ou pouco relevantes para a trama. A personagem Xenovia, por exemplo, que surgiu inicialmente como antagonista, se tornou uma das favoritas do público japonês. O mesmo aconteceu com Koneko, cuja personalidade fria e misteriosa atraiu um número enorme de fãs. Essa inversão do protagonismo, em que personagens com menos tempo de tela ofuscam os principais, acabou moldando o desenvolvimento das temporadas seguintes — inclusive influenciando a quantidade de cenas focadas nessas personagens.

15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD
15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD – Imagem: Zerochan

8. Um dos dubladores sofreu ameaças por conta de uma mudança de voz

Durante a transição entre temporadas, um dos dubladores japoneses precisou ser substituído por questões contratuais. O personagem Azazel, que é extremamente popular, teve sua voz trocada, o que causou uma reação extremamente negativa por parte dos fãs. O novo dublador chegou a receber ameaças nas redes sociais por “não estar à altura” da voz original. Esse tipo de reação exagerada é mais comum do que se imagina no Japão, onde os fãs costumam criar vínculos fortes com as vozes dos personagens — e quando há mudanças, a resistência pode ser extrema.

9. A quantidade de referências eróticas escondidas é absurda

High School DxD não se contenta apenas com o fan service explícito. Existem dezenas de referências eróticas escondidas em detalhes visuais, nomes de técnicas e até mesmo na arquitetura dos cenários. Por exemplo, o colégio onde se passa a maior parte da história tem torres e entradas que lembram formas fálicas ou femininas, em um simbolismo sutil e bizarro. Técnicas como o “Dress Break” (que rasga as roupas das oponentes) foram pensadas para unir humor e erotismo de uma forma “estratégica”, segundo o autor. É quase um jogo de “Onde Está Wally?” com piadas para adultos.

10. Existe um manual interno de “como animar peitos”

15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD
15 Curiosidades Bizarras Sobre High School DxD – Imagem: Sempai AMV via Youtube

Essa curiosidade parece saída de um sketch de comédia, mas é real: o estúdio TNK elaborou um manual interno com instruções sobre como animar os seios das personagens femininas de forma mais “atraente” e fluida. O manual incluía tópicos como gravidade, reação ao movimento e até proporções ideais para cada personagem. Esse nível de detalhe, embora bizarro, mostra o quão meticulosa foi a produção em manter o fan service como um elemento central — e o quanto o sucesso do anime dependia disso.

11. O “Dress Break” é uma técnica proibida em torneios de anime — e virou piada em eventos

A técnica mais polêmica e bizarra de High School DxD, o “Dress Break”, consiste basicamente em arrancar as roupas das personagens femininas com um toque mágico. Embora seja usada com frequência dentro da história como parte das lutas, o impacto dela foi tão grande que acabou sendo vetada em alguns torneios de cosplay e eventos de anime no Japão e em países como a Coreia do Sul. O motivo? Cosplayers que interpretavam personagens da série relatavam abordagens desconfortáveis de fãs mal-intencionados que usavam o “Dress Break” como justificativa para assédios. A bizarrice atingiu tal ponto que organizadores de eventos passaram a proibir referências explícitas à técnica. Por outro lado, a piada acabou se espalhando como meme e até virou uma espécie de “ritual” interno entre os fãs mais hardcore durante convenções — sempre com aquele ar de sarcasmo e constrangimento.

12. As light novels possuem conteúdo ainda mais explícito que o anime

Se você achava que o anime já era ousado demais, saiba que o conteúdo das light novels de High School DxD vai ainda mais longe. Muitos momentos picantes que foram suavizados ou cortados na adaptação animada estão presentes nas obras originais em detalhes bastante explícitos — incluindo cenas que não passariam pelas diretrizes de censura de TV nem mesmo em horários noturnos. O autor, Ichiei Ishibumi, revelou que considerava importante “manter a essência adulta da obra” nas versões literárias. Isso resultou em um fandom paralelo de leitores que preferem as novels ao anime, justamente por oferecer uma visão mais completa (e polêmica) dos personagens e de suas relações sensuais.

13. O anime ajudou a popularizar o termo “ecchi” fora do Japão

Antes de High School DxD, o termo “ecchi” (derivado da pronúncia japonesa para a letra “H”, que remete a “hentai” de forma suave) era pouco conhecido fora da comunidade otaku mais engajada. Mas após a popularização do anime, o termo ganhou projeção global, sendo usado com frequência para classificar séries com forte apelo sensual, mas que não chegam ao nível adulto. A bizarrice aqui é que High School DxD praticamente virou o “cartão de visita” do ecchi moderno, servindo de referência visual e temática para definir o que seria um anime desse estilo no século XXI. Hoje, é quase impossível citar o termo sem que o nome da série venha à mente.

14. A franquia quase teve um spin-off totalmente hentai

Uma informação pouco divulgada é que, nos bastidores, existiram discussões sérias entre produtores sobre a possibilidade de transformar High School DxD em uma franquia com conteúdo adulto explícito — ou seja, um hentai completo. Isso porque, segundo relatórios internos de audiência, a maioria dos fãs adultos demonstrava grande interesse em consumir conteúdo mais direto e sem censura. A ideia de um spin-off hentai foi considerada viável financeiramente, mas descartada por decisão do próprio autor, que desejava manter a obra com apelo comercial amplo e que não limitasse sua veiculação em mídias convencionais. Ainda assim, os rumores continuam circulando e já inspiraram diversas paródias não-oficiais na internet, algumas com produção tão elaborada que confundem até mesmo fãs desavisados.

15. A série é estudada em faculdades de design por seu uso exagerado de cores

Pode parecer estranho, mas é verdade: cursos de design gráfico e animação digital em algumas universidades japonesas e até coreanas estudam High School DxD como exemplo de “exagero estético funcional”. Isso significa que o uso deliberado de cores saturadas, contrastes agressivos e designs exageradamente apelativos tem uma função clara: chamar atenção e causar impacto visual imediato. Em especial, as cenas de transformação das personagens e os efeitos mágicos são analisados por sua composição cromática não naturalista, mas eficaz em provocar reações emocionais. A série, que à primeira vista parece apenas mais um anime com fan service, acaba sendo um estudo interessante sobre estética visual de impacto — e isso a coloca em discussões acadêmicas bizarras, mas legítimas.

High School DxD é mais do que apenas fan service — é uma bizarrice cultural em forma de anime

Ao analisar todas essas 15 curiosidades bizarras, fica claro que High School DxD vai muito além do que aparenta. Ele não é apenas um anime recheado de cenas sensuais, mas sim uma obra que brinca com conceitos tradicionais da cultura japonesa e ocidental, quebra tabus com uma naturalidade inquietante e ainda consegue manter uma legião fiel de fãs. Suas escolhas artísticas, decisões de roteiro e até as estratégias de marketing foram construídas com um objetivo muito claro: impactar, seja por meio do riso, do choque ou do puro entretenimento visual. E mesmo após anos desde sua estreia, a série continua sendo tema de debates, piadas internas e polêmicas — mantendo-se viva no imaginário otaku como um verdadeiro ícone do ecchi contemporâneo. Se você é fã ou apenas um curioso, uma coisa é certa: depois de conhecer essas curiosidades, será impossível assistir High School DxD com os mesmos olhos.

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Imagem do topo: Crunchyroll

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