Light Novel I Was Rejected by the Magic Stone, but the Demon Fae Chose Me Instead

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Capítulo 1 — O Convite e a Pedra

A luz chega sem cerimônia.

Kaito não tem tempo para pensar em mitologias ou lendas — só lembra da tela do celular que piscou e, em seguida, de um calor branco que o arrancou da rua. Depois vem a queda: não céu, não pedra, apenas um vazio que cede. Quando abre os olhos, o mundo se recompõe em camadas que desafiam tudo o que ele sabia existir.

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Acima: dragões recortando nuvens como ilhas de sombra.
Ao redor: torres torneadas por runas que brilham com língua própria.
Mais adiante: pessoas de orelhas pontudas, pele iridescente, cicatrizes que parecem mapas, e um mercado onde vendedores trocam essências por promessas.

Kaito está no meio da praça de Valorian sem nome, com as roupas da cidade onde morava ainda sujas de asfalto.
Alguém, numa esquina, diz em tom de orgulho e pressa:

— Hoje começa a Seleção da Academia. Só entram os de talento nobre e dons singulares.

A frase espirra até ele; curiosidade e esperança lhe sobem à garganta como um gosto novo.

A Academia fica no alto, um anfiteatro de pedra e luz: muralhas que guardam gárgulas vivas; numa clareira no centro repousa a Pedra de Elaris — uma esfera fosforescente que pulsa como se respirasse.
Dizem que a pedra não mente: sente a essência, mede a faísca que separa um prodígio de um corpo comum.

A praça se enche de candidatos. Nobres com mantos bordados em fios que quase cantam quando se movem.
Camponeses de mãos calejadas que escondem promessas imprevistas.
Crianças com olhos maiores que o rosto.
Kaito observa, deslocado, e o murmúrio se fecha sobre a palavra que faz a pele dele arrepiar — seleção.

Um empurrão o arrasta para a fila antes que ele perceba.
Talvez por piedade, talvez por confusão, talvez por capricho do destino: ele está exatamente na frente da Pedra quando sua vez chega.

Os outros exibem.
Uma jovem de cabelos como aço invoca pétalas que se transformam em lâminas.
Um rapaz de pele de bronze conjura uma sombra que se dobra em bestas.
Uma velha mulher entoa uma melodia e uma auréola de gelo cresce no ar.
A pedra responde a cada um: chamas de cor, registros visuais, ecos que flutuam e morrem.

Kaito respira.
Não sabe o que se espera dele.
Tenta — não sabe como — estalar os dedos, pensar em algo, sentir alguma coisa.
A pedra o observa, fria e implacável. Uma pulsação sonora, um ruído sem melodia.
O brilho que envolve a esfera recua.

Um som curto, seco, explode: o marcador sobre Kaito apaga-se.
Numa língua que lhe soa antiga e nova, a pedra pronuncia — ou é o público que pronuncia — um veredito sem compaixão:

Vazio.

Risos. Primeiro, sussurros cortantes; depois, gargalhadas abertas.
As burlas vêm como chuva.

— Olhem, não tem um pingo de magia!
— Como entrou na fila?

Um nobre inclina a cabeça, a boca um arco de escárnio.
Uma criança aponta.
A diretora da seleção, um vulto de olhar duro e capa negra, ergue o queixo num desdém oficial e faz sinal para os guardas.

Kaito deixa a arena sob olhares que o queimam.
O ar fora da Academia parece mais denso, como se o mundo tivesse reconfigurado suas regras e ele fosse agora uma peça fora do tabuleiro.
Ele caminha sem rumo, cada passo gravando a humilhação no corpo.

O mercado o acolhe com cores e cheiros que não têm compaixão.
E então — porque o acaso gosta de pequenos equívocos — um recipiente metálico cai de uma barraca, rola e atinge os pés de Kaito.
Quando ele se abaixa para pegar, vê: não é mercadoria comum.
É uma pequena relíquia, um frasco de metal coberto por inscrições que lembram sussurros e um selo que pulsa com uma luz doentia, diminuída.

A relíquia se abre com um clique minúsculo, como se decidisse que o momento chegou.
Uma brisa ínfima lambe o rosto de Kaito.
Uma forma se desenha no ar — humana em primeiro olhar, mas impossivelmente perfeita: traços finos, olhos como lago noturno, cabelos que parecem feitos de poeira de luar.
Ela sobe do frasco como se despregasse uma veste.

Ela sorri.
A voz dela é campainha e ferro fundido ao mesmo tempo.

— Por fim — diz ela, e o mundo ao redor parece ouvir o som reverberar.

Kaito recua.
— O que é —?

— Sou Ilyra. — A criatura inclina a cabeça como se estudasse o gosto dele. — Você não tem magia, portador do Vazio. Por isso pude sentir seu chamado. Um recipiente limpo, sem faísca que nos corra — um vazio onde podemos nos ancorar.

Palavras que soam como ponte entre acusação e salvação.
Kaito não entende tudo, mas entende o essencial: a pedra não o mediu porque não havia magia nela.
E, estranhamente, essa ausência é exatamente a chave que a relíquia encontrou.

Ilyra se move perto o suficiente para que Kaito perceba detalhes impossíveis:
sob a pele translúcida das mãos dela, desenhos como constelações;
quando ela respira, um rastro de pó estelar segue.

— Há treze como eu — continua ela, como se recitasse algo que guardara por longos séculos. — Fomos seladas em treze relicários. Somos chamadas de… espíritos demônios, fadas, sátiros — nomes que os vivos preferem por medo.
Não viesse hoje, poderia ter morrido entre as portarias. Você me libertou.

A palavra “demônio” aparece e desaparece nas bocas das pessoas que passavam por perto, como se o mundo repuxasse a palavra e a cuspisse.
Ilyra não se ofende.

— Nomes são armaduras, e armaduras são o que nos mantém seladas.
Mas optei por um nome mais honroso quando me permito — Fada de Névoa.
E você, Kai, é um vazio raro.

Ela estende a mão e, sem pedir, toca o dorso de Kaito.
Não há dor.
Há, em vez disso, um selo que nasce no pulso dele: filigranas de sombra e brilho, um mapa que pulsa numa cadência estranha.
Kaito sente algo invadir — não magia no sentido que conheceu na arena, não a chama quente que a Pedra de Elaris detecta, mas uma presença: antiga, inteligente, inquisidora.

— Ilyra — sussurra ele, porque a voz dela o puxa e o empurra ao mesmo tempo.

— Você pode me fundir — ela diz, como quem descreve a chuva que vai cair. — Não é conjurar. É prestar-se.
Quando nos fundimos, reconfiguramos o corpo, a voz, o jeito de ocupar espaço.
Você ganha as formas que eu tenho.
Torna-se… outra coisa.
Não magia comum, mas autoridade sobre aspectos que a magia normal não pode tocar.
E nós — nós precisamos de um anfitrião que não nos queira possuir, mas partilhar.

As siglas e as palavras culturais que a Academia tanto preza não se encaixam nesse fenômeno.
Kaito é ainda o homem que foi humilhado há pouco, mas algo na sua coluna se endireita.
A humilhação vira combustível — não por orgulho, mas por uma pergunta simples:
se ele não era medido, se existiam outras maneiras de poder, por que todo o mundo zombou sem tentar entender?

Ilyra sorri com certeza antiga.
— Cuidado — diz ela, e de repente o mercado parece pequeno. — Quando o selo se desfaz, o cheiro do metal quebrado chega a quem sempre cheira ouro. Nobreza, magos, caçadores de artefatos — todos perceberão.
Há olhos que já se voltam para ti.
Alguns por curiosidade.
Outros por ganância.
E há quem acredite que, se juntar todos os treze, o mundo pode ser redesenhado.

Kaito engole.
O nome “treze” vibra como uma campainha de alarme e fascínio.

— Seis, sete, doze… quantos ainda restam livres? — ele pergunta antes de perceber que não sabe a quem está fazendo a pergunta.
A resposta chega como uma imagem: mapas, cavernas, um conselho antigo rasgando pactos.

Ilyra observa-o como se medisse quanto ele suportaria.
— Bem mais do que esperam e menos do que precisa.
Mas você é jovem em mundo novo.
Há escolha: voltar às rachaduras da sua vida passada, se for possível, ou aceitar o caminho em que as relíquias chamam e aprender a ser mestre e prisão — ao mesmo tempo.

Do alto da Academia, um sino de convocação toca — lembrete de que o mundo aqui tem horários que continuam, ainda que alguém tenha invocado um forasteiro.
No silêncio que se segue ao toque, passos no topo de um beiral chamam a atenção de Ilyra.
Dois vultos encapuzados olham para a praça, olhos afiados como lâminas.

— Eles já viram — ela murmura.

Kaito olha para as figuras: não são guardas comuns, mas caçadores, ou capitães de casas que apertam punhos ao ver uma oportunidade.
Ele pensa na pedra que o rejeitou, no público que riu, e depois em Ilyra, que sorri e parece conter tempestades com um polegar.

A escolha paira leve e pesada.
O mercado volta ao seu ritmo, indiferente.
Kaito sente em si a primeira fagulha de decisão: não é por orgulho, não é por glória.
É por curiosidade — e por algo mais antigo, que faz com que ele estique a mão e aperte a de Ilyra.

O toque é um juramento sussurrado.
Um brilho percorre o selo em seu pulso.
E numa cidade onde a Pedra de Elaris é suprema e o riso ainda vaga, algo novo foi acordado:
um portador incomum, treze espíritos adormecidos e um mundo que logo entenderá que medida nenhuma é absoluta.

Continue Parte 2 em breve

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