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O Que é Hamas?

Hamas é uma organização que desempenha um papel central no conflito israelense-palestino, sendo conhecida tanto por suas atividades políticas quanto por suas operações militares. Fundada em 1987 durante a Primeira Intifada, Hamas é a sigla para “Harakat al-Muqawama al-Islamiya” ou “Movimento de Resistência Islâmica” em português. A organização é amplamente reconhecida por sua oposição a Israel e por sua influência significativa na política e sociedade palestinas, especialmente na Faixa de Gaza.

Neste artigo, vamos explorar a estrutura organizacional, ideologia, operações e o papel desempenhado pelo hamas no conflito israelense-palestino. Também abordaremos como o grupo é percebido internacionalmente e quais são os impactos de suas ações na região e no mundo.

Hamas foi fundado em dezembro de 1987 por membros da Irmandade Muçulmana, uma organização islâmica sunita que surgiu no Egito na década de 1920. A criação de Hamas ocorreu em um contexto de crescente insatisfação entre os palestinos devido à ocupação israelense e ao aumento das tensões políticas e sociais na região. A Primeira Intifada, uma revolta palestina contra a ocupação israelense, serviu como o catalisador para a formação do grupo. Saiba O Que é o Hamas.

O documento fundador de Hamas, conhecido como a Carta de Hamas (ou Carta de 1988), deixa claro os objetivos do grupo, que incluem a luta pela libertação da Palestina e a criação de um Estado Islâmico em toda a região histórica da Palestina, incluindo o que hoje é Israel. A Carta de Hamas também contém linguagem fortemente anti-israelense e antissionista, além de referências a teorias de conspiração antissemitas.

Hamas é uma organização complexa com uma estrutura que abrange tanto atividades políticas quanto militares. A organização é geralmente dividida em três principais componentes:

  1. A Ala Política: Hamas atua como um partido político, participando das eleições palestinas e administrando serviços públicos. Em 2006, o grupo venceu as eleições legislativas palestinas, assumindo o controle do governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na Faixa de Gaza. Desde então, Hamas tem governado Gaza, enquanto a Cisjordânia permanece sob o controle do Fatah, outro partido político palestino.
  2. A Ala Militar: Conhecida como Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, esta é a ala armada de Hamas, responsável por planejar e executar operações militares contra Israel. As Brigadas Qassam conduziram ataques com foguetes, operações de guerrilha e atentados suicidas ao longo dos anos, sendo consideradas um grupo terrorista por vários países, incluindo Estados Unidos, União Europeia e Israel.
  3. A Rede de Assistência Social: Além de suas atividades políticas e militares, Hamas também opera uma ampla rede de assistência social que fornece serviços de saúde, educação e ajuda humanitária para os palestinos. Esses serviços são uma parte crucial da estratégia de Hamas para ganhar apoio popular entre a população palestina, especialmente em Gaza.

A ideologia de Hamas é baseada no Islã político e no nacionalismo palestino. O grupo defende a criação de um Estado Islâmico em toda a Palestina histórica, o que inclui o atual território de Israel. Para Hamas, a resistência armada contra Israel é vista como uma obrigação religiosa e nacional, e o grupo se opõe a qualquer solução que envolva a coexistência pacífica com o Estado de Israel.

A Carta de Hamas de 1988 foi criticada por seu tom radical e extremista, contendo referências a teorias de conspiração antissemitas e chamando explicitamente pela destruição de Israel. Em 2017, Hamas publicou um novo documento político que suavizou algumas das declarações mais controversas da Carta original. No entanto, o grupo ainda se recusa a reconhecer o direito de Israel de existir e continua a defender a luta armada como um meio legítimo de alcançar seus objetivos.

Hamas é talvez mais conhecido por suas operações militares contra Israel. Desde sua fundação, o grupo conduziu uma série de ataques, incluindo atentados suicidas, lançamentos de foguetes e incursões militares contra alvos israelenses. Esses ataques têm como objetivo pressionar Israel e mobilizar apoio entre os palestinos, mas também resultaram em duras respostas militares por parte de Israel.

As Brigadas Qassam, a ala militar de Hamas, têm uma estrutura altamente organizada e são responsáveis por grande parte da violência associada ao grupo. As operações de Hamas contra Israel frequentemente resultam em conflitos armados de larga escala, como as guerras em Gaza de 2008-2009, 2012, 2014 e 2021, nas quais milhares de palestinos e israelenses foram mortos ou feridos.

Hamas desempenha um papel central na política palestina, especialmente na Faixa de Gaza. Após vencer as eleições legislativas palestinas em 2006, o grupo assumiu o controle de Gaza em 2007, após confrontos violentos com o Fatah, que resultaram em uma divisão política entre Gaza e a Cisjordânia.

Sob o governo de Hamas, Gaza tem enfrentado uma série de desafios, incluindo bloqueios econômicos, conflitos armados com Israel e crises humanitárias. Embora Hamas tenha conseguido manter um controle firme sobre Gaza, a situação na região tem se deteriorado significativamente, com altos níveis de pobreza, desemprego e falta de acesso a serviços básicos.

A percepção internacional de Hamas varia amplamente. Muitos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e Israel, designaram Hamas como uma organização terrorista devido às suas atividades militares e ataques contra civis. Essas nações impuseram sanções ao grupo e restringiram o financiamento e o apoio a suas operações.

Por outro lado, Hamas recebe apoio de alguns países e grupos que veem a organização como um movimento de resistência legítimo contra a ocupação israelense. Países como Irã, Catar e Turquia têm fornecido apoio financeiro e militar a Hamas, e o grupo também recebe suporte de várias organizações islâmicas ao redor do mundo.

Saiba O Que é o Hamas – Imagem: O Globo

O papel de Hamas no conflito israelense-palestino é complexo e multifacetado. O grupo é uma força significativa de resistência contra Israel, mas suas ações também têm contribuído para a continuidade do conflito. As operações militares de Hamas, incluindo ataques com foguetes e atentados suicidas, resultaram em represálias israelenses que frequentemente levam a conflitos de larga escala, causando morte e destruição em ambos os lados.

Ao mesmo tempo, a ascensão de Hamas ao poder em Gaza criou uma divisão política entre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, complicando ainda mais os esforços para alcançar uma solução pacífica para o conflito. As negociações de paz entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) têm sido dificultadas pela recusa de Hamas em reconhecer Israel e sua insistência na luta armada.

O futuro de Hamas e seu papel no Oriente Médio permanecem incertos. Como uma das forças mais influentes na política palestina, Hamas continuará a desempenhar um papel importante no conflito israelense-palestino. No entanto, a viabilidade de seus objetivos a longo prazo é questionável, dado o isolamento internacional do grupo e as dificuldades internas enfrentadas em Gaza.

Enquanto a organização mantiver sua posição de recusa ao reconhecimento de Israel e seu compromisso com a resistência armada, é provável que o conflito continue sem solução. No entanto, qualquer mudança significativa na política ou na liderança de Hamas poderia ter profundas implicações para o futuro da região e para as perspectivas de paz entre israelenses e palestinos.

Este artigo buscou fornecer uma visão abrangente sobre o que é Hamas, examinando sua história, estrutura, ideologia, operações e impacto no Oriente Médio. Compreender a complexidade de Hamas é essencial para qualquer análise do conflito israelense-palestino e das dinâmicas políticas e sociais da região.

Imagem: Fotografia UOL

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