10 incoerências em Naruto e Boruto que intrigam os fãs e desafiam a lógica do universo ninja

10 incoerências em Naruto e Boruto. Naruto e Boruto são duas das franquias mais icônicas e influentes do mundo dos animes, conquistando milhões de admiradores ao longo de gerações. No entanto, mesmo com seu sucesso inegável, ambas as séries acumulam momentos que desafiam a coerência interna do enredo, gerando debates intensos entre os fãs. Questões relacionadas à escala de poder, à evolução tecnológica e até ao desenvolvimento de personagens têm levantado dúvidas sobre as escolhas narrativas dos criadores.

Neste artigo, você vai descobrir 10 inconsistências que não fazem sentido em Naruto e Boruto, analisadas de forma detalhada e crítica, para entender por que esses pontos continuam gerando tanta discussão dentro da comunidade otaku.

1. A incoerência no poder de Naruto

Naruto Uzumaki é retratado como um dos ninjas mais poderosos de todos os tempos — Jinchuuriki da Kurama, herói da Quarta Guerra Ninja e, posteriormente, o Sétimo Hokage. No entanto, em Boruto, sua força parece diminuir drasticamente. Enfrentando inimigos como Jigen e Isshiki, o protagonista demonstra uma vulnerabilidade incoerente com o poder que exibia em Naruto Shippuden. Essa discrepância levanta questionamentos sobre o equilíbrio de força no novo enredo e causa estranhamento entre os fãs que acompanharam sua ascensão ao topo.

2. A ausência de ninjas poderosos em batalhas decisivas

Um dos pontos mais debatidos pelos fãs é a falta de coerência nas participações durante os grandes conflitos. Em Naruto, quando Pain invadiu a Vila da Folha, personagens de peso como Tsunade, Kakashi e até membros da Akatsuki tiveram papel ativo. Já em Boruto, mesmo diante de ameaças de nível divino como Momoshiki, muitos ninjas experientes simplesmente desaparecem do enredo sem justificativa convincente. Essa ausência tira a credibilidade dos combates e enfraquece a sensação de urgência que existia na obra original.

3. A evolução tecnológica sem explicação

O salto tecnológico entre Naruto Shippuden e Boruto: Naruto Next Generations é um dos elementos que mais confundem os fãs. A sociedade ninja, antes retratada em um contexto quase feudal, subitamente apresenta trens, videogames, tablets e ferramentas científicas ninja. Embora o avanço represente modernização, a falta de uma explicação sólida sobre como essa transformação aconteceu gera uma quebra brusca na ambientação do universo, tornando difícil acreditar que tamanha evolução ocorreu em tão pouco tempo.

4. O esquecimento de habilidades únicas

Personagens lendários como Rock Lee e Might Guy, mestres do taijutsu, foram praticamente esquecidos em Boruto. As artes marciais, que antes representavam uma alternativa poderosa ao ninjutsu, agora são tratadas como obsoletas. Essa negligência narrativa reduz a diversidade de estilos de luta e ignora o impacto emocional que batalhas baseadas em esforço físico — como Guy vs Madara — tiveram no público. Ao priorizar apenas usuários de ninjutsu e doujutsu, Boruto perde parte da essência que tornava o universo ninja tão fascinante.

5. A morte de Kurama e suas consequências superficiais

A morte da Kurama, a raposa de nove caudas, foi um dos momentos mais marcantes da história recente de Boruto. No entanto, o impacto desse acontecimento monumental foi tratado com superficialidade. Esperava-se uma reação global, afinal, Kurama era uma entidade de poder imensurável e peça-chave no equilíbrio mundial. Em vez disso, o evento passou quase despercebido politicamente e emocionalmente, reduzindo o peso dramático que deveria acompanhar a perda do parceiro mais leal de Naruto.

6. O enfraquecimento do Sharingan

O Sharingan, doujutsu símbolo do clã Uchiha, sempre foi uma das habilidades mais temidas e respeitadas do universo de Naruto. Capaz de copiar técnicas, prever movimentos e manipular ilusões, ele era essencial nas batalhas. Contudo, em Boruto, o poder parece ter perdido relevância, com usuários sendo derrotados com facilidade e sem explicações coerentes. Essa inconsistência diminui a importância histórica do clã Uchiha e enfraquece o legado deixado por personagens como Itachi e Sasuke.

7. O desaparecimento de personagens secundários

Fãs que cresceram acompanhando os ninjas da Geração Konoha sentem falta de nomes como Shino, Kiba, Tenten e até Neji (cuja ausência ainda ecoa). Em Boruto, esses personagens praticamente desapareceram, sem um desenvolvimento digno de suas histórias. A falta de continuidade narrativa cria um vazio emocional, pois ignora a evolução de guerreiros que tiveram papel fundamental na construção da Vila da Folha. Esse apagamento contribui para a sensação de que Boruto rompe com o passado de forma brusca e desnecessária.

8. Vilões com poderes desproporcionais

Com o surgimento dos Otsutsuki, a escala de poder em Boruto atingiu níveis quase divinos. Habilidades como manipulação dimensional, absorção de chakra e imortalidade tornaram os combates visualmente impressionantes, mas narrativamente desequilibrados. Esses vilões parecem seguir regras próprias, desconectadas da lógica estabelecida em Naruto, o que enfraquece a consistência do universo e cria a sensação de que os protagonistas só vencem graças a conveniências de roteiro.

9. Boruto como herói precoce

Desde o início da nova série, Boruto Uzumaki é retratado como um prodígio, capaz de rivalizar com ninjas veteranos ainda na adolescência. Essa ascensão meteórica carece de fundamentação narrativa convincente, já que ele não passou pelos mesmos sacrifícios e desafios enfrentados por Naruto. Essa escolha divide os fãs, pois reduz o impacto emocional da jornada de crescimento e dá a impressão de que o novo protagonista recebeu seus poderes de forma forçada para sustentar o enredo.

10. O esquecimento do legado dos personagens clássicos

Um dos maiores pontos de crítica em Boruto é o tratamento superficial dado ao legado de personagens lendários. Figuras como Jiraiya, Orochimaru e o próprio Sasuke têm sua importância diminuída ou mal explorada. As histórias densas e cheias de conflitos morais que marcaram Naruto foram substituídas por tramas aceleradas e menos emocionais. Essa mudança afasta parte do público que busca a profundidade e o peso simbólico que fizeram do anime original um fenômeno mundial.

Mesmo com suas falhas, Naruto e Boruto permanecem entre as franquias mais influentes da história dos animes. No entanto, as inconsistências narrativas apontadas acima mostram como pequenas falhas de continuidade e decisões criativas podem afetar a coerência e a conexão emocional com o público. Essas observações não diminuem o valor das obras, mas servem como reflexão sobre o equilíbrio entre inovação e respeito ao legado. Para os fãs mais atentos, compreender essas contradições é também uma forma de celebrar o universo ninja — um mundo imperfeito, mas cheio de significado, emoção e paixão.

10 incoerências em Naruto e Boruto – Imagem do topo: Fandom