A vida no tempo de Jesus Cristo

Muito se discute sobre a vida de Jesus Cristo, e independente da sua crença, é um dos assuntos mais interessantes a serem estudados. Uma dos temas muito abordados e com muitas versões e impressões, é sobre a vida que essa importante figura religiosa levou.

Mas você realmente sabe como viviam as pessoas que viveram na época de Jesus Cristo? O vídeo de hoje traz algumas impressões sobre isso, de acordo com pesquisadores.

Geografia

Jesus nasceu na Galiléia, que integrava o Império Romano. O Imperador de quando Ele nasceu era Augusto, que foi sucedido por seu filho Tibério. Com oito dias de vida Jesus foi levado para Jerusalém, principal cidade da província da Judéia, para que seus pais fizessem a oferta obrigatória de um casal de pombos.

A Galiléia, onde Jesus nasceu, tinha duzentos mil habitantes e lá se produzia cereais, azeite de oliva, vinho e frutas.

Idiomas

Três eram as línguas usadas: o aramaico, que era usado na infância e e falado no dia a dia com a família; o hebraico, aprendido nas sinagogas no estudo das escrituras; e o grego, que era usado no Império Romano de modo semelhante a que o inglês tem hoje, em documentos e contratos legais e por gente de todas as regiões. Segundo estudos, Jesus falava os três idiomas.

Economia

O sustento da maioria das pessoas vinha da agricultura, plantando grãos, legumes e oliveiras. As propriedades da Galiléia tinham em média sete hectares, e as pessoas costumavam viver em povoados e cultivar um pedaço de terra. As árvores frutíferas eram visadas por ladrões e precisavam ser vigiadas.
Os outros ofícios comuns eram pastoreio de animais, pesca, apicultura, e também havia trabalhadores manuais como ferreiros, oleiros, tecelões, marceneiros, pedreiros e curtidores.

Classes sociais

A classe alta era formada pela nobreza sacerdotal, altos funcionários, grandes comerciantes e latifundiários; a classe média incluía artesãos, comerciantes e pequenos proprietários rurais; a classe baixal era formada por escravos e jornaleiros.
Jesus não estava entre a população rica, mas vivia em situação confortável. Seu pai era carpinteiro e acredita-se que ele construía edifícios, sendo assim entendido como empreiteiro. Segundo pesquisadores, Jesus também exerceu esse ofício.

Vida

A vida no tempo de Jesus Cristo
Imagem: GZH

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As cidades da Galiléia e da Judéia eram cercadas por muralhas e o espaço era restrito, tornando raríssimo haver praças e árvores, por exemplo. Como a violência era epidêmica e não havia polícia, ninguém saía à noite. As condições de higiene eram péssimas, com lixos e dejetos espalhados na rua e ausência de banheiros – os moradores tinham apenas penicos e despejavam pela janela mesmo.

As casas de ricos eram mansões com água corrente, já as pessoas mais pobres moravam de casas com um ou dois aposentos, em que “uma única lamparina a óleo era o suficiente para iluminar um lar”, segundo passagem de Mateus. As lajes eram usadas para tomar sol e ar fresco, e em noites quentes dormia-se no telhado.

Costumes

Não havia maneira exata de se medir o tempo, e o dia começava com o nascer do sol. As roupas usadas eram túnicas de linho ou algodão, tendo modelos masculinos e femininos, sendo os femininos mais coloridos. Os manos eram enrolados por cima das túnicas em dias frios ou ocasiões formais, e por serem uma peça cara, eram alvos de ladrões e só os mais abastados possuíam mais de um. As roupas de baixo eram uma tanga de algodão ou lã, e um cinto era colocado ao redor da túnica.

Produtos de beleza, espelhos e perfumes eram usados, e as mulheres usavam cosméticos e maquiagem ao redor dos olhos e nariz também para prevenir o ressecamento pelo clima árido.

A família

As mulheres geralmente se casavam antes dos quinze anos e os homens antes dos vinte e cinco, sendo o casamento um acordo entre famílias. Por conta da diferença de idade, havia muitas viúvas jovens. Ao contrário do que muitos imaginam, os casais costumavam ter dois ou três filhos e raramente se passava disso. Métodos para prevenção e interrupção da gravidez eram bem conhecidos.

A morte durante o parto era comum, assim como a mortalidade infantil – apenas metade das crianças chegava à idade adulta.


Apenas meninos iam à escola, e eles aprendiam a ler e escrever, fazer contas e também algumas noções de geografia.


A cultura era de total desconhecimento científico, sendo doenças atribuídas à demônios e a crença de que a Terra era plana e o céu consistia em uma bacia sobre ela – quem conseguisse atravessa-la chegaria ao céu.

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Imagem do topo: GZH

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