Co-criador de Banjo-Kazooie deixa a Rare. Gregg Mayles, um dos nomes mais respeitados e influentes da história dos videogames, anunciou oficialmente sua saída da Rare após 36 anos de uma trajetória marcada por criatividade, inovação e contribuições que transformaram o mundo dos jogos eletrônicos. Conhecido por ser o co-criador de Banjo-Kazooie e por seu envolvimento em títulos icônicos como Donkey Kong Country e Sea of Thieves, Mayles encerra um ciclo que moldou gerações de jogadores e ajudou a construir a identidade de um dos estúdios mais lendários da indústria.
Sua despedida marca o fim de uma era de ouro para a Rare e desperta reflexões sobre o futuro da empresa e de suas franquias mais amadas.
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Uma jornada que começou nos anos 80
A história de Gregg Mayles com a Rare começou ainda na década de 1980, quando o estúdio dava seus primeiros passos como desenvolvedora independente. O designer britânico iniciou sua trajetória com o projeto Solar Jetman, lançado em 1990, e rapidamente se destacou por sua visão criativa e talento para transformar conceitos simples em experiências marcantes. Durante os anos 90, período considerado a “era dourada” da Rare, Mayles teve papel fundamental na criação de Donkey Kong Country — um dos maiores sucessos do Super Nintendo — e posteriormente liderou o desenvolvimento de Banjo-Kazooie, título que se tornaria uma referência no gênero de plataforma e consolidaria a reputação do estúdio mundialmente.
Banjo-Kazooie: o nascimento de um clássico eterno
Lançado em 1998, Banjo-Kazooie não foi apenas um sucesso de vendas, mas um marco na história dos videogames. A obra-prima de Gregg Mayles revolucionou o gênero de plataforma ao unir personagens carismáticos, narrativa leve e humor inteligente com mundos tridimensionais repletos de segredos e desafios. O jogo encantou milhões de jogadores e deu origem a uma das franquias mais amadas da Rare, influenciando obras posteriores como Jak and Daxter, Ratchet & Clank e Super Mario Galaxy. Mayles foi o grande responsável por idealizar o universo do urso Banjo e da ave Kazooie, criando uma identidade única que combinava humor britânico, design inventivo e uma trilha sonora inesquecível. Mesmo décadas depois, Banjo-Kazooie continua sendo lembrado como um dos jogos mais importantes já lançados para o Nintendo 64.
Reinvenção e adaptação: a nova era Rare sob a Microsoft
Quando a Rare foi adquirida pela Microsoft em 2002, Gregg Mayles continuou desempenhando um papel essencial dentro da empresa. Em meio a um mercado em constante transformação, ele demonstrou habilidade em se adaptar a novas tecnologias e tendências. Um dos maiores exemplos dessa versatilidade foi Sea of Thieves, lançado em 2018. O título, centrado na exploração marítima e na interação entre jogadores, tornou-se um dos pilares da Rare moderna e mostrou que a visão de Mayles ainda era capaz de definir o futuro dos jogos. Sea of Thieves não apenas conquistou uma base de fãs leal, mas também se consolidou como uma experiência inovadora e em constante evolução, mantendo-se relevante até os dias atuais com atualizações regulares e uma comunidade ativa ao redor do mundo.
A despedida de um ícone
Gregg Mayles anunciou sua saída da Rare por meio das redes sociais, emocionando fãs e colegas da indústria. “Hoje foi meu último dia na Rare. Obrigado a todos que jogaram e aproveitaram qualquer um dos jogos que ajudei a criar enquanto estive lá”, escreveu o designer, em uma mensagem que rapidamente viralizou. As homenagens se multiplicaram nas redes, com desenvolvedores e jogadores destacando sua importância para a história dos videogames e o impacto de suas criações ao longo das décadas. Apesar de não revelar seus próximos passos, Mayles deixa claro que sua paixão pela arte de criar mundos e contar histórias continua viva, abrindo espaço para especulações sobre futuros projetos independentes.

O legado e o impacto para a Rare e para os fãs
A saída de Gregg Mayles representa um momento de transição importante para a Rare, que perde uma de suas maiores referências criativas. Sua presença no estúdio era símbolo de continuidade, tradição e qualidade — valores que ajudaram a moldar o DNA da empresa. Para os fãs, a ausência de Mayles desperta preocupação sobre o futuro de franquias clássicas como Banjo-Kazooie e Viva Piñata, que há anos aguardam um retorno. A autenticidade e o carisma de suas criações são marcas registradas que dificilmente podem ser reproduzidas, tornando seu legado ainda mais valioso. No entanto, a Rare tem demonstrado capacidade de se reinventar, e projetos como Everwild, ainda em desenvolvimento, indicam que o estúdio pode seguir inovando, honrando o espírito criativo que sempre o definiu.
Um legado que inspira gerações
Gregg Mayles não é apenas um designer de jogos — ele é um verdadeiro contador de histórias digitais, um criador de mundos mágicos que marcaram a infância e a imaginação de milhões de pessoas. Sua saída da Rare, após quase quatro décadas de dedicação, encerra um dos capítulos mais brilhantes da história dos videogames. O impacto de seu trabalho continuará ecoando por muito tempo, tanto nos títulos que ajudou a criar quanto nas novas gerações de desenvolvedores que cresceram inspiradas por suas ideias. A Rare, agora sem seu principal arquiteto criativo, enfrenta o desafio de honrar esse legado e continuar inovando em um cenário cada vez mais competitivo. Seja qual for o futuro de Gregg Mayles, seu nome já está eternizado entre os grandes mestres da indústria dos jogos — um visionário que transformou pixels em emoção e aventuras em memórias inesquecíveis.
Co-criador de Banjo-Kazooie deixa a Rare – Imagem do topo: Reddit