Perigos da falta de vitamina d

A vitamina D é um nutriente essencial para a saúde do corpo, pois desempenha diversas funções importantes, como auxiliar na absorção de cálcio, fortalecer o sistema imunológico, promover a saúde óssea e cardiovascular, e estimular o desenvolvimento cerebral. No entanto, muitas pessoas sofrem de deficiência ou insuficiência de vitamina D, o que pode trazer sérios riscos para a saúde. Neste artigo, vamos explicar quais são as causas, os sintomas e as consequências da falta de vitamina D, e como prevenir e tratar esse problema. Acompanhe!

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O que causa a falta de vitamina D?

A vitamina D é produzida pelo nosso corpo quando a pele é exposta à luz solar, especialmente aos raios ultravioleta B (UVB). Por isso, a principal causa da falta de vitamina D é a baixa exposição ao sol, seja por hábitos de vida, uso de protetor solar, poluição ou estações do ano. Além disso, existem outros fatores que podem contribuir para a deficiência dessa vitamina, como:

  • Baixa ingestão de alimentos fontes de vitamina D, como peixes, ovos, leite e derivados;
  • Dificuldade de absorção de vitamina D pelo intestino, devido a doenças como doença celíaca, doença de Crohn, fibrose cística, síndrome do intestino curto, entre outras;
  • Doenças que afetam o fígado ou os rins, que são responsáveis pela ativação da vitamina D no organismo;
  • Obesidade, pois o excesso de gordura pode sequestrar a vitamina D e reduzir sua biodisponibilidade;
  • Uso de alguns medicamentos, como laxantes, corticoides, anticonvulsivantes, antifúngicos, entre outros, que podem interferir no metabolismo da vitamina D.

Quais são os sintomas da falta de vitamina D?

A falta de vitamina D pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da gravidade e da duração do problema. Os sintomas mais comuns são:

  • Fraqueza muscular e fadiga;
  • Dor nos ossos e nas articulações;
  • Mudanças de humor, incluindo depressão;
  • Diminuição da densidade óssea;
  • Aumento da sonolência;
  • Recorrência de infecções respiratórias;
  • Diminuição da imunidade e aumento do risco de infecções.

Em crianças, a deficiência de vitamina D pode causar raquitismo, uma doença que afeta o desenvolvimento dos ossos, causando atraso no crescimento, fraqueza, pernas ou braços arqueados e irritabilidade. Em idosos, a falta de vitamina D pode causar osteomalácia, uma doença que enfraquece os ossos, causando dor, fraturas e deformidades.

Quais são as consequências da falta de vitamina D?

A falta de vitamina D pode ter impactos negativos em vários aspectos da saúde, aumentando o risco de diversas doenças e complicações. Algumas das consequências da falta de vitamina D são:

  • Osteoporose, uma doença que reduz a massa óssea e aumenta o risco de fraturas;
  • Doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrame;
  • Doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, esclerose múltipla, artrite reumatoide, entre outras;
  • Doenças infecciosas, como tuberculose, gripe, pneumonia, entre outras;
  • Doenças neurológicas, como Alzheimer, Parkinson, demência, entre outras;
  • Doenças psiquiátricas, como depressão, ansiedade, esquizofrenia, entre outras;
  • Câncer, especialmente de mama, próstata, cólon e pâncreas.

Como prevenir e tratar a falta de vitamina D?

A prevenção e o tratamento da falta de vitamina D envolvem basicamente duas estratégias: aumentar a exposição ao sol e aumentar a ingestão de alimentos fontes de vitamina D. Veja algumas dicas:

  • Exponha-se ao sol por pelo menos 15 minutos por dia, preferencialmente entre as 10h e as 16h, sem usar protetor solar, e deixando descobertas as áreas do corpo que produzem mais vitamina D, como rosto, braços e pernas;

  • Consuma alimentos ricos em vitamina D, como peixes (salmão, sardinha, atum, etc.), ovos, leite e derivados, cogumelos, fígado, entre outros;

  • Suplemente vitamina D, caso seja necessário, de acordo com a orientação médica. A suplementação de vitamina D pode ser feita em forma de comprimidos, cápsulas, gotas ou injeções, dependendo da dose e da indicação. A dose recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade, o estado de saúde e o nível de deficiência de cada pessoa, mas geralmente fica entre 400 e 2000 UI por dia.

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