E vamos para mais um dia de Re: Zero feira! Hoje estaremos comentando o terceiro episódio da terceira temporada de Re: Zero. Pega a pipoca e senta aí. Caso não tenha lido ainda, clique aqui para ler o resumo do episódio 2 da terceira temporada.
ATENÇÃO: ESSE TEXTO CONTEM SPOILERS
Já começamos o episódio com Regulus com Emilia nos braços, se apresentando como bispo da avareza e feliz por ter “salvado” Emilia a tempo – afinal, segundo ele mesmo, não é paciente a ponto de aceitar uma pilha de cinzas como noiva (!). Depois ele começou um papo de ter tido a cortesia de se apresentar primeiro, que esse é primeiro passo no tratamento com os outros, que não se apresentar é ser desleal aos direitos dos outros… enfim, a falação deixou o Subaru perturbado a ponto de se desculpar. Resumindo, esse Regulus é uma figura e tanto.
A Sirius, impaciente com a pataquada toda, literalmente agradeceu pela palestra e tacou fogo em geral, e assim passamos para a introdução do episódio.
Na cena seguinte, Otto andava tranquilamente fazendo compras em outro canto da cidade, e absolutamente do nada esse filho da mãe aí de baixo apareceu e amassou um guarda, deixando o Otto em pânico e eu literalmente de boca aberta.
Mas nem deu tempo de se assustar. Em seguida já voltamos a cena da praça, Com Regulus, Sirius e Subaru na cena que foi a melhor da temporada até agora. Teve Subaru dizendo que Emilia é esposa dele e mandando Regulus não tocar nela, e Subaru e Beatrice mostrando os resultados do treinamento e tentando atingir Regulus – infelizmente, não fizeram nem cócegas nele; teve Sirius surtando e confundindo Subaru com o Petelgeuse; teve Regulus tripudiando da Sirius por ser apaixonada pelo Petelgeuse… Difícil de conseguir acompanhar tudo, como o próprio Regulus disse.
A cena acabou com Regulus levando Emilia e deixando Subaru com a perna seriamente ferida, e Sirius também se retirando naquele momento. Sobrou pra Beatrice curar o Subaru e, aos prantos, se desculpar por não conseguir salvar Emilia.
Na cena seguinte, quebrando o enredo no meio, tivemos Garfiel e Mimi relembrando a situação com a mãe do Garfiel, que ficou solta lá no primeiro episódio da temporada. Um flashback mostrou que ele e Mimi chegaram a entrar na casa da moça e que ela serviu chá para eles e foi muito gentil, mas não reconheceu Garfiel. E então tivemos o plot twist que me deixou tão boquiaberta quanto o bispo da gula assustando o Otto.
Após o marido da moça chegar, Otto e Mimi vão embora, mas o homem os segue para agradecer por terem salvado o filho dele. Otto aproveita para fazer algumas perguntas, e o bom homem acaba contando que a moça, que ele chama de Reala, foi encontrada por ele anos atrás em uma tempestade, ferida e sem memórias por conta do acidente.
Ou seja, ela não abandonou Garfiel e Frederica. Ela perdeu a memória e, sem saber que tinha outra família, se apaixonou por outra pessoa e seguiu em frente. E, provavelmente por entender que a mãe era uma vítima da situação e nunca quis abandoná-los, Garfiel tem a nobre atitude de esconder daquela família seu parentesco e deixá-los em paz. E a cena dele chorando nos braços da Mimi depois disso é tão linda quanto triste, de emocionar.
Já no dia seguinte, com Garfiel e Mimi comendo os docinhos que Reala/Reshia deu a eles na noite, anterior, ouvimos a voz de Capella, a bispa da luxuria, anunciando sua presença pelos auto falantes da cidade.
E então pulamos para Subaru sendo acordado pelo Al em uma espécie de hospital de campanha, com vários feridos – inclusive Beatrice, que está praticamente em coma após usar toda a mana do corpo para salvar Subaru e as outras pessoas. Ferris explica a Subaru que ela ficará bem quando a mana for reposta, e então diz que, se quiser ajudar Emilia, Subaru deve se juntar a Crusch e aos demais.
Nessa conversa, que também inclui Ferris, Anastasia, Wilhelm e Al – ficamos sabendo que há um total de quatro bispos na cidade, e que nada menos que as torres de controle da cidade estão com uma bandeira do Culto da Bruxa – ou seja, sequestraram a cidade inteira, e se as comportas forem abertas a cidade toda será inundada instantaneamente. Subaru explica que o sequestro de Emilia e o ferimento em sua perna também são obra do culto, e então Crusch explica sobre Capella, a bispa da luxúria que se anunciou nos auto falantes da cidade. Já Anastasia conta a Subaru o motivo de Priestella ter sido construída: uma armadilha para capturar uma bruxa, que de fato foi morta na cidade. Anastasia acredita que o culto esteja lá para resgatar os restos mortais dessa bruxa.
Enquanto isso, em meio a evacuação da cidade, Garfiel e Mimi correm, preocupados com os companheiros. E quando estão indo, esbarram novamente na mãe de Garfiel, que não encontrou os filhos no centro de evacuação (sim, a cidade está sendo evacuada) e está preocupada. Reala está preocupada também com o marido, que trabalha na prefeitura. Garfiel, ao ver a aflição da mulher, promete que encontrará a família dela, e é assim que o episódio encerra.
Esse episódio foi de tirar o fôlego! As cenas de diálogo entre Regulus e Sirius são de encher a tela e os olhos, Subaru foi um coadjuvante em meio ao brilhantismo dos dois. O odioso Regulus, um poço de calma e sarcasmo, carregando a pobre Emilia como se fosse um objeto e falando em torná-la esposa sem saber sequer o nome dela, é um personagem fascinante, simplesmente não dá pra tirar os olhos dele em cena. E o mesmo sobre Sirius, que a cada episódio se torna melhor em suas falas, seus trejeitos e até mesmo suas expressões de dor, ódio e loucura, tão boas que transparecem mesmo debaixo de faixas. Mas, para não dizer que não falei do Subaru, destaco também a nova postura dele, que ouviu Ferris e aceitou agir com calma e em conjunto com Crusch e Anastasia, ao invés de sair em uma corrida para morte para enfrentar Regulus e pegar Emilia de volta. Fiquei esperando ele dar um jeito de se matar para voltar no tempo para impedir o Regulus, e isso não aconteceu. Nem parece o mesmo Subaru que enfiou uma faca no próprio pescoço ao encontrar a Rem em estado de coma…
Outro destaque vai, sem dúvida, para Garfiel e a fofa Mimi, que roubaram a cena. O impulsivo e passional Garfiel mostrou não só maturidade, mas também bondade e benevolência. Afinal, se Reala/Reshia não abandonou os dois primeiros filhos, que mal ela fez? O pecado dela foi se ferir e perder a memória? E do que valeria, perturbar uma família feliz e estruturada, por filhos que ela sequer se lembrava? Amar é deixar ir, e Garfiel soube chorar no colo da Mimi pela própria dor, e ao mesmo tempo entender que se revelar para a mãe não traria nada de bom naquele momento.
Também preciso falar sobre o visual do anime. As cores estão lindas, um verdadeiro espetáculo de fundo em cada trama, em especial as luzes da noite e da cidade na sequência de Mimi e Garfiel no telhado.
O que vocês acharam desse episódio? Contem nos comentários.
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