O que é Eclâmpsia?

A eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez caracterizada por convulsões em mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia – uma condição marcada por pressão arterial elevada e danos a órgãos como o fígado e os rins. Essa condição, embora rara, pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê.

Neste artigo, exploraremos de forma detalhada o que é eclâmpsia, seus sintomas, fatores de risco, diagnóstico, tratamentos e formas de prevenção, ajudando gestantes e seus familiares a compreender melhor essa condição.

O que é Eclâmpsia?

A doença é definida como a ocorrência de convulsões tônicas e clônicas (ou seja, espasmos musculares intensos seguidos de relaxamento) em uma mulher com pré-eclâmpsia e que não possui histórico de epilepsia ou outras causas neurológicas que expliquem os sintomas.

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Essa condição ocorre com maior frequência no terceiro trimestre da gravidez, mas também pode se manifestar no período pós-parto.

Sinais e Sintomas da Eclâmpsia

Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:

  • Convulsões: Episódios de movimentos musculares incontroláveis, perda de consciência e espasmos.
  • Dor de Cabeça Intensa: Uma cefaleia persistente, muitas vezes descrita como insuportável.
  • Distúrbios Visuais: Visão turva, sensibilidade à luz ou até mesmo perda temporária da visão.
  • Dor no Quadrante Superior Direito: Relacionada a danos no fígado.
  • Edema Generalizado: Inchaço extremo, especialmente nas mãos, rosto e pés.
  • Náuseas e Vômitos: Podem ocorrer com ou sem outros sinais de mal-estar.
  • Dificuldade Respiratória: Relacionada ao acúmulo de líquidos nos pulmões (edema pulmonar).

Esses sintomas podem evoluir rapidamente e exigem intervenção médica imediata.

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Causas e Fatores de Risco

A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a problemas na formação da placenta e à disfunção endotelial (revestimento interno dos vasos sanguíneos). Alguns fatores de risco conhecidos incluem:

Fatores de Risco Maternos

  • Histórico de Pré-eclâmpsia ou Eclâmpsia: Mulheres que tiveram essa condição em gestações anteriores estão em maior risco.
  • Primeira Gravidez: A incidência é maior em primíparas (primeira gestação).
  • Histórico Familiar: Mães ou irmãs com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia aumentam o risco.
  • Idade Extremas: Gravidez em adolescentes ou mulheres acima de 35 anos.
  • Condições de Saúde Preexistentes: Hipertensão crônica, diabetes, doenças renais e obesidade.

Fatores Relacionados à Gravidez

  • Gestação Múltipla: Gêmeos ou trigêmeos aumentam a carga sobre o corpo.
  • Doenças Autoimunes: Como lúpus e síndrome do anticorpo antifosfolípide.
  • Problemas Placentários: Disfunção na implantação ou desenvolvimento da placenta.

Diagnóstico da Eclâmpsia

O diagnóstico da eclâmpsia é clínico, baseado na observação de convulsões em uma mulher com pré-eclâmpsia. Entretanto, exames complementares ajudam a avaliar a gravidade da condição e monitorar possíveis complicações:

Exames de Rotina

  1. Monitoramento da Pressão Arterial: Valores acima de 140/90 mmHg em múltiplas medições.
  2. Exames de Urina: Identifica proteinúria (presença de proteínas na urina).
  3. Exames de Sangue: Avaliam função renal e hepática, além da contagem de plaquetas.

Diagnósticos Diferenciais

É essencial descartar outras causas de convulsões, como epilepsia, meningite, ou acidente vascular cerebral (AVC).

Tratamento da Eclâmpsia

O tratamento da eclâmpsia é voltado para a estabilização da mãe e do feto, além de prevenir novas convulsões.

Intervenções Imediatas

  • Controle das Convulsões: Uso de sulfato de magnésio é o padrão-ouro para prevenir e tratar convulsões.
  • Redução da Pressão Arterial: Medicamentos como hidralazina e labetalol ajudam a controlar a hipertensão.
  • Estabilização Respiratória e Cardiovascular: Garantir que a paciente esteja recebendo oxigênio adequado e monitorar sinais vitais.

Intervenções Definitivas

  • Parto: A única solução definitiva para a eclâmpsia é o nascimento do bebê. O médico decidirá entre o parto vaginal ou cesárea com base na gravidade do caso e na idade gestacional.
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Complicações da Eclâmpsia

Sem tratamento adequado, a eclâmpsia pode levar a complicações graves:

  1. Descolamento Prematuro da Placenta: A placenta se separa do útero antes do parto.
  2. Insuficiência Renal ou Hepática: Comprometimento dos órgãos devido à hipertensão.
  3. Coagulopatia Intravascular Disseminada (CID): Distúrbio de coagulação que pode levar a hemorragias.
  4. Lesão Cerebral: Devido às convulsões repetidas ou AVC.
  5. Morte Materna ou Fetal: A eclâmpsia é uma das principais causas de mortalidade materna e fetal em todo o mundo.

Prevenção da Eclâmpsia

Embora nem todos os casos de eclâmpsia possam ser evitados, há medidas que podem reduzir os riscos:

  1. Pré-natal Adequado: Monitoramento regular durante a gravidez é essencial para detectar precocemente sinais de pré-eclâmpsia.
  2. Controle da Pressão Arterial: Mulheres com hipertensão devem seguir as recomendações médicas para manter a pressão sob controle.
  3. Uso de Aspirina em Baixa Dose: Prescrito em casos de alto risco para prevenir pré-eclâmpsia.
  4. Alimentação Saudável: Dieta equilibrada rica em nutrientes pode ajudar a melhorar a saúde vascular.
  5. Evitar Ganho Excessivo de Peso: Manter o peso dentro do recomendado pelo obstetra.

Conclusão

A eclâmpsia é uma condição séria, mas que pode ser gerenciada com diagnóstico precoce e intervenções médicas adequadas. O pré-natal regular é a chave para prevenir complicações e garantir a saúde da mãe e do bebê.

Se você ou alguém que conhece apresentar sinais de pré-eclâmpsia, procure imediatamente ajuda médica. Estar bem informado é o primeiro passo para lidar com essa condição de maneira eficaz.

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