A eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez caracterizada por convulsões em mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia – uma condição marcada por pressão arterial elevada e danos a órgãos como o fígado e os rins. Essa condição, embora rara, pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê.
Neste artigo, exploraremos de forma detalhada o que é eclâmpsia, seus sintomas, fatores de risco, diagnóstico, tratamentos e formas de prevenção, ajudando gestantes e seus familiares a compreender melhor essa condição.
O que é Eclâmpsia?
A doença é definida como a ocorrência de convulsões tônicas e clônicas (ou seja, espasmos musculares intensos seguidos de relaxamento) em uma mulher com pré-eclâmpsia e que não possui histórico de epilepsia ou outras causas neurológicas que expliquem os sintomas.
🚨 ESSES SITES TE PAGAM E VOCÊ NÃO SABIA!
Sites famosos estão pagando pessoas para trabalhar de qualquer lugar, sem custos iniciais. Assista ao vídeo de 5 minutos e descubra como começar a lucrar ainda HOJE com essa nova profissão!
Essa condição ocorre com maior frequência no terceiro trimestre da gravidez, mas também pode se manifestar no período pós-parto.
Sinais e Sintomas da Eclâmpsia
Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:
- Convulsões: Episódios de movimentos musculares incontroláveis, perda de consciência e espasmos.
- Dor de Cabeça Intensa: Uma cefaleia persistente, muitas vezes descrita como insuportável.
- Distúrbios Visuais: Visão turva, sensibilidade à luz ou até mesmo perda temporária da visão.
- Dor no Quadrante Superior Direito: Relacionada a danos no fígado.
- Edema Generalizado: Inchaço extremo, especialmente nas mãos, rosto e pés.
- Náuseas e Vômitos: Podem ocorrer com ou sem outros sinais de mal-estar.
- Dificuldade Respiratória: Relacionada ao acúmulo de líquidos nos pulmões (edema pulmonar).
Esses sintomas podem evoluir rapidamente e exigem intervenção médica imediata.

Causas e Fatores de Risco
A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a problemas na formação da placenta e à disfunção endotelial (revestimento interno dos vasos sanguíneos). Alguns fatores de risco conhecidos incluem:
Fatores de Risco Maternos
- Histórico de Pré-eclâmpsia ou Eclâmpsia: Mulheres que tiveram essa condição em gestações anteriores estão em maior risco.
- Primeira Gravidez: A incidência é maior em primíparas (primeira gestação).
- Histórico Familiar: Mães ou irmãs com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia aumentam o risco.
- Idade Extremas: Gravidez em adolescentes ou mulheres acima de 35 anos.
- Condições de Saúde Preexistentes: Hipertensão crônica, diabetes, doenças renais e obesidade.
Fatores Relacionados à Gravidez
- Gestação Múltipla: Gêmeos ou trigêmeos aumentam a carga sobre o corpo.
- Doenças Autoimunes: Como lúpus e síndrome do anticorpo antifosfolípide.
- Problemas Placentários: Disfunção na implantação ou desenvolvimento da placenta.
Diagnóstico da Eclâmpsia
O diagnóstico da eclâmpsia é clínico, baseado na observação de convulsões em uma mulher com pré-eclâmpsia. Entretanto, exames complementares ajudam a avaliar a gravidade da condição e monitorar possíveis complicações:
Exames de Rotina
- Monitoramento da Pressão Arterial: Valores acima de 140/90 mmHg em múltiplas medições.
- Exames de Urina: Identifica proteinúria (presença de proteínas na urina).
- Exames de Sangue: Avaliam função renal e hepática, além da contagem de plaquetas.
Diagnósticos Diferenciais
É essencial descartar outras causas de convulsões, como epilepsia, meningite, ou acidente vascular cerebral (AVC).
Tratamento da Eclâmpsia
O tratamento da eclâmpsia é voltado para a estabilização da mãe e do feto, além de prevenir novas convulsões.
Intervenções Imediatas
- Controle das Convulsões: Uso de sulfato de magnésio é o padrão-ouro para prevenir e tratar convulsões.
- Redução da Pressão Arterial: Medicamentos como hidralazina e labetalol ajudam a controlar a hipertensão.
- Estabilização Respiratória e Cardiovascular: Garantir que a paciente esteja recebendo oxigênio adequado e monitorar sinais vitais.
Intervenções Definitivas
- Parto: A única solução definitiva para a eclâmpsia é o nascimento do bebê. O médico decidirá entre o parto vaginal ou cesárea com base na gravidade do caso e na idade gestacional.
Complicações da Eclâmpsia
Sem tratamento adequado, a eclâmpsia pode levar a complicações graves:
- Descolamento Prematuro da Placenta: A placenta se separa do útero antes do parto.
- Insuficiência Renal ou Hepática: Comprometimento dos órgãos devido à hipertensão.
- Coagulopatia Intravascular Disseminada (CID): Distúrbio de coagulação que pode levar a hemorragias.
- Lesão Cerebral: Devido às convulsões repetidas ou AVC.
- Morte Materna ou Fetal: A eclâmpsia é uma das principais causas de mortalidade materna e fetal em todo o mundo.
Prevenção da Eclâmpsia
Embora nem todos os casos de eclâmpsia possam ser evitados, há medidas que podem reduzir os riscos:
- Pré-natal Adequado: Monitoramento regular durante a gravidez é essencial para detectar precocemente sinais de pré-eclâmpsia.
- Controle da Pressão Arterial: Mulheres com hipertensão devem seguir as recomendações médicas para manter a pressão sob controle.
- Uso de Aspirina em Baixa Dose: Prescrito em casos de alto risco para prevenir pré-eclâmpsia.
- Alimentação Saudável: Dieta equilibrada rica em nutrientes pode ajudar a melhorar a saúde vascular.
- Evitar Ganho Excessivo de Peso: Manter o peso dentro do recomendado pelo obstetra.

Conclusão
A eclâmpsia é uma condição séria, mas que pode ser gerenciada com diagnóstico precoce e intervenções médicas adequadas. O pré-natal regular é a chave para prevenir complicações e garantir a saúde da mãe e do bebê.
Se você ou alguém que conhece apresentar sinais de pré-eclâmpsia, procure imediatamente ajuda médica. Estar bem informado é o primeiro passo para lidar com essa condição de maneira eficaz.
Leia também:
- O que é Gefirofobia? Entenda essa Fobia e Como Superá-la
- O que é Plasmaférese?
- O Que é Norovírus? Sintomas e tratamento
- O que é Metapneumovírus Humano? Tudo o que Você Precisa Saber
- Fature alto com ovos de Páscoa
