O que é Poligamia?

A poligamia é um tema que desperta curiosidade e controvérsia, especialmente em sociedades onde o modelo predominante de relacionamento é a monogamia. O termo “poligamia” é usado para definir uma prática onde uma pessoa mantém relações conjugais simultâneas com múltiplos parceiros. Ao longo da história, a poligamia tem sido adotada por diversas culturas e comunidades em todo o mundo, seja por razões religiosas, sociais ou econômicas. Neste artigo, vamos explorar o que é poligamia, os diferentes tipos, onde é permitida, como ela é vista no contexto moderno e suas implicações na sociedade atual. Se você busca aprofundar seu entendimento sobre relacionamentos, o eBook Mestre da Sedução pode ajudar a compreender melhor a dinâmica de relações complexas.


A poligamia se refere a um sistema de relacionamento no qual uma pessoa está envolvida com mais de um parceiro ao mesmo tempo. Esse tipo de união pode ocorrer de diferentes formas e é amplamente praticado em algumas culturas, enquanto é proibido ou até criminalizado em outras. Em sua essência, a poligamia se opõe à monogamia, que é o casamento ou relacionamento entre duas pessoas.

No entanto, é importante entender que a poligamia não é um modelo único e homogêneo. Existem formas distintas de poligamia, cada uma com suas particularidades. As principais variações incluem:

  • Poliginia: Quando um homem tem várias esposas.
  • Poliandria: Quando uma mulher tem vários maridos.
  • Relacionamentos Poliamorosos: Embora não sejam oficialmente considerados “casamentos”, relacionamentos poliamorosos envolvem múltiplos parceiros de maneira consensual e amorosa.

Essas variações fazem parte de um contexto mais amplo, onde os valores culturais, as tradições religiosas e as legislações de cada país desempenham papéis fundamentais na aceitação ou rejeição da poligamia.


A prática da poligamia existe há milhares de anos, sendo uma das formas mais antigas de organização familiar. Em várias sociedades antigas, a poliginia, ou seja, o casamento de um homem com várias esposas, era amplamente praticada. Esta prática era vista como uma maneira de fortalecer alianças entre famílias e tribos, além de aumentar a descendência e garantir a continuidade de linhagens.

Na antiga Mesopotâmia, por exemplo, os casamentos polígamos eram comuns entre a nobreza e membros da realeza, que utilizavam esses vínculos para reforçar o poder político e econômico. Em outras civilizações, como no antigo Egito e entre algumas tribos africanas, a poliginia também era uma prática comum.

Já a poliandria, embora menos comum, era praticada em algumas regiões do Himalaia e entre algumas tribos na América do Sul. Essa prática muitas vezes tinha motivações econômicas e ambientais, como em regiões de difícil cultivo, onde várias famílias compartilhavam uma só mulher para otimizar os recursos.

No entanto, com a expansão do Cristianismo e do Islã, que defendem a monogamia como padrão familiar, a poligamia passou a ser vista de maneira negativa e foi gradualmente abolida em várias partes do mundo.

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Imagem: Notícias Gospel

Hoje em dia, a poligamia é legalmente aceita em diversos países, principalmente no Oriente Médio e na África, onde tradições culturais e religiosas permitem esse tipo de união. Em países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Sudão, a poligamia é legal e regulada. Nessas regiões, a prática é predominantemente poligínica, onde um homem pode ter várias esposas, geralmente com o consentimento delas e de acordo com normas específicas.

No entanto, em muitas partes do mundo ocidental, como a Europa e as Américas, a poligamia é proibida por lei e é considerada crime. Países como Estados Unidos, Canadá, França e Brasil não permitem casamentos polígamos e podem aplicar penas legais em casos de tentativa de formalizar tais uniões.

Nos países onde a poligamia é ilegal, surgem, no entanto, movimentos e comunidades que praticam o poliamor, uma forma de relacionamento consensual entre múltiplas pessoas. Esses arranjos não têm validade legal, mas são uma alternativa para aqueles que desejam relacionamentos não monogâmicos de forma consensual e transparente.


1. Poliginia

Na poliginia, um homem tem o direito de se casar com várias mulheres. Esse é o tipo mais comum de poligamia e está presente principalmente em sociedades patriarcais. Em algumas religiões, como o Islã, a poliginia é permitida desde que o homem tenha condições financeiras e emocionais de tratar todas as esposas de forma justa.

2. Poliandria

A poliandria, em que uma mulher tem vários maridos, é uma prática muito mais rara e está presente em algumas regiões específicas, como o Tibete e certas áreas da Índia. Essa prática geralmente surge em ambientes onde os recursos são escassos, permitindo que uma única mulher possa administrar as necessidades de vários homens.

3. Poliamor

Embora o poliamor não seja tecnicamente uma forma de poligamia formal, ele se encaixa na ideia de múltiplos parceiros consensuais. No poliamor, não há uma estrutura de casamento legal, mas sim um acordo entre adultos sobre o compartilhamento de relacionamentos afetivos e sexuais com mais de uma pessoa.


A poligamia é fortemente influenciada por tradições e dogmas religiosos, especialmente nas sociedades onde ainda é amplamente aceita. O Islã permite a poliginia, e muitos homens muçulmanos seguem essa prática. No entanto, há requisitos: o homem deve ser capaz de tratar todas as esposas igualmente em termos de recursos financeiros e respeito.

Em algumas tradições africanas e tribos indígenas, a poligamia é considerada uma prática espiritual e de status social. Já em comunidades cristãs e judaicas, a poligamia foi permitida no passado, mas foi banida com o tempo e a adoção do modelo monogâmico como o ideal cristão.


Na sociedade moderna, a poligamia gera debates acalorados, principalmente em países onde ela é proibida. Por um lado, existem argumentos que defendem a liberdade de cada pessoa de escolher como quer estruturar seus relacionamentos. Por outro lado, há quem acredite que a poligamia incentiva a desigualdade de gênero, especialmente em contextos onde é predominantemente o homem que mantém múltiplas parceiras.

A legalização da poligamia em algumas sociedades é vista como uma forma de respeitar as tradições culturais e religiosas, enquanto, em outros locais, ela é considerada uma prática que viola os princípios de igualdade e direitos humanos.


A vida em um relacionamento polígamo exige uma forte habilidade de comunicação, empatia e respeito entre todos os envolvidos. No entanto, assim como qualquer relacionamento, eles podem enfrentar dificuldades, como ciúmes e rivalidades. Em culturas onde a poligamia é comum, há um esforço para que todas as partes sejam tratadas de forma justa, embora nem sempre isso aconteça.

A prática do poliamor em países onde a poligamia não é aceita tem sido uma alternativa para aqueles que desejam relacionamentos múltiplos. No entanto, esses relacionamentos ainda enfrentam preconceitos e desafios sociais, principalmente por estarem fora dos padrões convencionais.


No Brasil, a poligamia é proibida por lei, e a prática é considerada crime de bigamia. No entanto, o país permite o reconhecimento de uniões estáveis entre mais de duas pessoas, o que se aproxima de uma forma de relacionamento não monogâmico consensual. Este tipo de relacionamento ainda é bastante incomum, mas existe um movimento crescente de aceitação social.


No contexto moderno, a poligamia continua sendo um tema controverso. Cada vez mais, as discussões sobre liberdade individual e diversidade nos relacionamentos trazem a poligamia ao centro dos debates sobre direitos e autonomia pessoal. Em locais onde ela é legal, a prática segue fortemente enraizada em aspectos culturais e religiosos.

A prática da poligamia, representa escolhas e formas de vida que fogem do padrão monogâmico, mas que buscam o respeito e a transparência. Se você deseja entender mais sobre como funcionam as dinâmicas de relacionamentos não convencionais e desenvolver habilidades de sedução e comunicação, o eBook Mestre da Sedução é uma excelente ferramenta para aprimorar seu conhecimento sobre relacionamentos.

Imagem do topo: O Globo

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